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"Quando você quer alguma coisa, todo o Universo conspira para que você realize o seu desejo".
" feliz aquele que transfere o que sabe
e aprende o que ensina "
Cora Carolina
"A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender"
(Albino Teixeira)
"Se alguma coisa pode dar errado, DARÁ. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível"
Isso é a mais pura verdade...
experiência própria!!!
rsrsrssrsrsrsrs
Fui questionado por um professor durante o primeiro semestre do curso de Administração, sobre o que eu penso que é ser um Administrador... pensei durante alguns dias para dar-lhe a resposta. Afinal o que é ser um Administrador? é ter meu diploma na não e estar registrado no conselho? ou é ser um excelente profissional em minha área e ter meu nome reconhecido no mercado de trabalho? ou talvez, ser mais um na batalha por uma vaga no mercado de trabalho...
Ser Administrador é muito mais que planejar, organizar, dirigir/desenvolver e controlar (lembram do PODC de TGA??), é servir, é liderar, é incentivar, é saber ouvir, é saber se expressar, tomar decisões rápidas e eficazes, e principalmente, saber valorizar a equipe, as pessoas...
Os profissionais de administração nao dirigem empresas ou organizações, dirigem pessoas, pois são elas o coração de tudo, do comércio, da contabilidade, da venda, do marketing, de todos os setores... se somente houvessem computadores, e não pessoas, não seriamos Administradores, e sim engenheiros de TI... não haveria necessidade de um líder se não houvessem pessoas, e também não existiriam cargos gerenciais.
Colegas Administradores, e futuros Administradores, vamos valorizar esse recurso tão disponível, e tão rico, tão valoroso.
Pena alguns não sabem o verdadeiro valor de cada colaborador...
Pessoas, eis o que nos torna Administradores, saber planejar, organizar, dirigir/desenvolver e controlar através de pessoas...
Em toda e qualquer profissão que escolhamos, nos relacionamos com diferentes tipos de pessoas. Não importa o ambiente, a cidade ou país, sempre existirão pessoas dentro das organizações, todas elas diferentes em sua essência. O administrador, mais que qualquer outro profissional, deve ter a consciência que o capital humano é o pilar mestre de uma organização. Preocupado com a formação desse capital humano, comecei uma peregrinação pelas escolas de ensino fundamental e médio, públicas e privadas, levantando informações, fazendo entrevistas e conversando com alunos, procurando identificar aqueles que têm mais facilidade de relacionamento interpessoal e perfil empreendedor. Foi um choque tremendo notar que as escolas continuam não preparando os adolescentes para o mercado de trabalho, deixando essa responsabilidade para as universidades, ou por conta dos próprios adolescentes que partem em busca do primeiro emprego, totalmente despreparados e sem perspectiva nenhuma de objetivos a serem alcançados. Com base nisso, desenvolvi uma apresentação para estes jovens em fase de conclusão do ensino fundamental e médio, visando desenvolver nestes uma visão crítica das relações humanas no mercado de trabalho e a necessidade do desenvolvimento do empreendedorismo e do quociente emocional, para adaptarem-se às constantes mudanças desse ambiente. Quando fiz o primeiro questionamento sobre o que seria inteligência emocional, nem mesmo os professores souberam responder, fiquei temeroso pelo rendimento do trabalho. Mas afinal o que é a inteligência emocional? É a maneira pela qual a pessoa dirige a própria vida, relacionando-se bem com as outras pessoas, sejam elas difíceis ou fáceis de lidar, seja em ambiente social, familiar ou de trabalho; Também é a maneira como a pessoa resolve as situações de sua vida, de modo a conseguir os resultados que deseja, ou seja, é o equilíbrio saudável entre o físico e o psíquico, na sua forma mais prática. Existem inúmeros tipos de inteligência, e citarei alguns para informação: Inteligência Verbal-Lingüística; Inteligência Lógico-Matemática; Inteligência Visual-Espacial; Inteligência Rítmico-Musical; Inteligência Corporal-Sinestésica; Inteligência Interpessoal; Inteligência Intrapessoal; dentre outras. Todas elas podem ser desenvolvidas ao longo de nossa vida, e a inteligência emocional faz parte de nossa personalidade, e também pode ser desenvolvida e medida, através do quociente emocional (QE). Em outra época se usava testes de quociente de inteligência (QI) que mediam a capacidade de solucionar problemas lógicos e lidar com as mais diversas situações relacionadas com a inteligência lógico-matemática na escola e no ambiente de trabalho; hoje ainda se usam alguns testes, desenvolvidos a partir do teste de QI em processos de recrutamento e seleção de pessoal, e utilizando uma analogia, de acordo com Daniel Goleman, seria assim: o QI dá o emprego, mas somente o QE pode nos manter nele. Em 1996, nos Estados Unidos, Goleman supôs que a inteligência emocional regulava a maior parte das relações e experiências cotidianas e, diferentemente das aptidões acadêmicas, permitiria que as pessoas se saíssem bem em suas diversas atividades pessoais, sociais ou profissionais, e que ela pode ser desenvolvida tanto quanto qualquer uma das outras categorias.
Podemos desenvolver nossa inteligência emocional através de três passos simples:
a- Ampliando a autoconsciência,
b- Controlando as emoções, e
c- Aprendendo a se automotivar.
A autoconsciência é a capacidade que desenvolvemos de nos conhecer, de saber nossas capacidades e limites, baseada em nossos valores; ter um controle emocional é imprescindível para manter um bom relacionamento com as pessoas, caso contrário, estaremos entrando no universo da solidão, da exclusão social e das doenças físicas provocadas por elas; e automotivar-se, com base na fé - e não falo somente de religiosidade, mas de acreditar que existe algo muito maior que “eu”, que dita as leis da natureza humana; com base na família ou no grupo social ao qual pertenço, desde que não gere um conflito com meus valores; através de uma pessoa que me apóie, oriente e ajude a trilhar um caminho; e do meu ambiente, seja ele meu lar, meu trabalho, minha escola, que deve ser aconchegante, acolhedor e favorável ao meu desenvolvimento – iluminado, arejado e organizado. Evoluindo nestes três pontos, pode-se avançar em relação ao desenvolvimento da capacidade intelectual e da flexibilidade mental – dos estudos e do aprendizado, da determinação e da elaboração de metas e objetivos de longo prazo – especulando o que fazer após o ensino médio ou a universidade, e atingindo o equilíbrio emocional – controle sobre as emoções – de forma a estar em harmonia consigo e com as pessoas em geral. Para isso é muito importante saber que:
1- Cada um é um e tem seu próprio modo de ser, de interpretar os fatos e de armazenar suas experiências de vida. Ninguém é igual a ninguém, é possível imitar determinadas atitudes das pessoas, mas nunca vamos ser iguais a elas;
2- Aquilo que é bom para mim, pode não ser bom para o outro e, mesmo assim, posso perfeitamente manter um relacionamento produtivo e adequado, respeitando a vontade das outras pessoas, mesmo quando forem contrárias às minhas.
3- Saber validar o ponto de vista do outro, mesmo que seja totalmente diferente do meu.
4- Compreender que meu poder está no momento presente. Ontem não me pertence, já acabou, e amanhã, não sei o que será. Meu passado é inalterável, e o futuro incerto, mas o planejamento e as atitudes de hoje, refletem muito além do que posso esperar para o dia seguinte.
5- Aproveitar experiências passadas tirando das mesmas um aprendizado, quer tenham elas sido boas ou inadequadas. Devo usar como exemplo a natureza, que é sábia, e ensina a superar as dificuldades transformado-as em oportunidades. De um galho quebrado, surge um novo, mais forte.
6- É importante assumir a responsabilidade sobre aquilo que não deu certo, ou mesmo com relação àquilo que me incomodou. É uma atitude comum do ser humano jogar a responsabilidade de seus erros em outras pessoas, e quando não é possível, busca todas as formas de justificativas possíveis para não assumir essa responsabilidade. Um erro terrível! Também sou responsável pela maneira como as pessoas me tratam, pois permiti que me tratassem desta maneira.
7- Colocar-se no lugar da outra pessoa no relacionamento, é uma chave que abre muitas portas. Com isso passo a perceber como as pessoas me vêem realmente. É um risco que devo correr, pois nem sempre sou capaz de reconhecer minhas falhas de personalidade e caráter.
É muito importante saber que, e que fique bem claro, se eu guardar mágoa e ressentimento estarei abrindo um caminho e um campo fértil para a solidão e provocando o bloqueio de meu crescimento pessoal. Devo procurar ser amável, amigo, companheiro, compreensivo e feliz. Acima de tudo, ser humano, pois o que me diferencia dos animais é a minha capacidade de controlar meus sentimentos e emoções.
É o que me torna racional.
Eu não assisti ao jogo, mas como vivo na fronteira entre estes dois países, e estava do outro lado da fronteira durante a sua transmissão, pude acompanhá-la pelo rádio de meu carro.
Era visível, ou melhor, audível a alegria do radialista argentino ao informar que o Brasil (exatamente, ele não falou da seleção, mas do país) perdeu - do verbo perder mesmo - para a Argentina. Não foi uma vitória esportiva, a comemoração do radialista remetia à terem vencido uma guerra!
Nota-se nesta afirmação há rivalidade entre estes dois países latino-americanos, tanto na questão desportiva, quanto na econômia e na política.
O que posso afirmar após o resultado esportivo de hoje a favor da Argentina, é que, percebo cada vez mais que o brasileiro é nacionalista e defensor de sua pátria - amada Brasil - somente quando tem jogo de futebol!
O Brasil têm problemas políticos, governamentais, econômicos e sociais.
A argentina também.
O Brasil luta frente aos concorrentes globais no mercado internacional.
A Argentina também.
O Brasil têm políticos honestos, que preferem ser omissos à corrupção a parecerem dedos-duros.
A Argentina também.
Vocês agora devem estar se perguntando: - Se nosso país tem tanto em comum com a Argentina, qual a diferença entre um e outro?
Eu sei a resposta... o povo!
Na Argentina, você não ouve ninguém falar mal do próprio país!
Nem reclamar da saúde, da econômia, da política, da corrupção sem um protesto nas ruas! Já estive em Buenos Aires, e vi piquetes e bloqueios nas ruas promovidos por manifestantes. Eles defendem seus direitos com unhas, dentes e armas se for necessário!
Ao contrário do Brasil, onde o povo assiste passivamente ao noticiário informando que que a criminalidade aumenta dia-a-dia, a corrupção nos assombra, enquanto os corruptos riem da nossa cara, a saúde nos mata (pela sua ausência, e não pelo seu atendimento) enquanto os políticos bebem champanhe e fumam charutos caros às nossas custas.
E o que fazemos para mudar a situação?
Sabemos reclamar muito bem:
- A crise está pior esse ano!
- Não tem médico no posto de saúde!
- Os juros estão muito altos!
- Tem muito imposto!
- A educação não funciona!
Mas tomar uma atitude... ah não, exige muito esforço...
Brasileiro é um povo feliz, não dá para negar, mas é calminho demais... demais da conta.
E além de reclamar disso tudo, ainda coloca a culpa no vizinho que votou no político que foi eleito, e afirma com categoria: - A culpa é sua! Eu não votei nesse daí! O meu candidato era outro!
Que coisa não... é mais fácil, sempre, colocar a culpa em alguém do que assumí-la para si.
Sejamos nacionalistas, brasileiros fervorosos e defensores de nossa imagem e nossa terra - assim, como os argentinos - em todos os dias de nossa vida!
E não apenas nas olimpíadas, no panamericano ou na copa do mundo (sim, escrevi em letras minúsculas), pois o que tem importância é COMO CONDUZIMOS NOSSO PAÍS À VITÓRIA E AO CRESCIMENTO, e não empurrar nossa seleção ou nossos atletas a serem campeões...
Pense nisso!
Vamos renovar a espécie humana! Vamos investir na alma!
Resgatar não só a natureza, mas o natural!
Vamos vender mais paz!
Vamos filtrar as emoções, esquecer a inveja, contabilizar as velhas relações! Reciclar as relações ruins!
Reatar as velhas amizades!
Equipe o prazer! Trabalhe a perseverança! Vença o cansaço!
Faça a diferença, sem precisar de propaganda! Resolva tudo sem alarde!
Use o marketing da amizade!
Cobre profissionalismo de todos, inclusive daqueles que você elegeu!
Vamos maximizar a energia! Preservar os recursos! Tratar a água, pois ela é nossa fonte de vida!
E como o ar, que também é meio de vida, vamos ser transparentes!
Renove o estoque de sorrisos! Canalize os bons pensamentos!
Use o marketing do amor! Abrace mais! Beije seus amores, relembre o quanto os ama!
E com a mesma força, diga não ao racismo, a intolerância, a discriminação!
Seja saudável, inclusive nas atitudes! Dê bons exemplos!
Diga a verdade, principalmente às crianças, para que elas cresçam sabendo acreditar!
Crie seus filhos como cidadãos do mundo!
Cultive Deus e viva na razão da emoção... lutando pela felicidade plena, por um futuro melhor!
E agradeça sempre, por estar nesse mundo!"
Neste Blog, exibido em Trebuchet, que é uma fonte que eu já conhecia, pode ser negritada, perdendo um pouco de sua plasticidade sob negrito, decidi abandonar o momento íntimo que vivia e tornar pública minha alegria em inserir-me neste treinamento. Ademais, minha mensagem de otimismo para aqueles que me lerem associa-se à imagem do Homem Aranha, o menino catarinense, indômito em seu casebre e cercanias, que salvou outra infeliz criança das chamas. Talvez ambos tenham algum lugar ao sol neste país terrível. Um dia, talvez, o terrível país dará alguma alegria a quem sonha com um mundo melhor do que aquele em que vivemos, o flaming baby, o Spider Man & myself. Para concluir, cabe dizer que o itálico com Trebuchet também é palatável.
beijos
d.