Blog entry by Leonardo Lobo de Castro Krug
1) No modelo teórico pragmático piagetiniano fica evidenciado que a epistemologia genética é formulada a partir da interação entre o sujeito e sua interação com meio.Assim sendo, a aquisição de conhecimentos depende tanto das estruturas cognitivas do indivíduo como de sua relação com os objetos. Entretanto, analisei uma forma de elaborar um comentário crítico a respeito de sua teoria de como os homens constroem e adquirem conhecimento. A primeira análise foi fundamentada no conceito de inconsciente coletivo junguiano, visto que, o ser humano herda uma pré disposição para reagir ao meio da mesma forma que nossos ancestrais faziam, com a finalidade de adaptação e organização dos comportamentos conscientes.Sendo assim, a teoria estabelece que o ser humano nasce com muitas predisposições para pensar, entender e agir de certas formas. Por exemplo, o medo de cobras pode ser transmitido através do inconsciente coletivo, criando uma predisposição para que uma pessoa tema as cobras. No primeiro contato com uma cobra, a pessoa pode ficar aterrorizada, sem ter tido uma experiência pessoal que causasse tal medo, e sim derivando o pavor do inconsciente coletivo. Mas nem sempre as predisposições presentes no inconsciente coletivo se manifestam tão facilmente.
2)De acordo com Carl Gustav Jung, cada pessoa não só tem a sua própria mente inconsciente única, mas também compartilha alguns elementos inconscientes com todas as outras pessoas. Esse teórico objetivou essa teoria de inconsciente compartilhado – o inconsciente coletivo. Jung sugeriu que existem arquétipos (imagens e lembranças de importantes experiências humanas) que são passadas e herdadas de geração em geração. Esses arquétipos podem ser projetos comuns, formas, cores e símbolos vistos uma e outra vez ao longo do tempo. Esse conceito faz nexo com o método de assimilação e acomodação da inteligência piagetiniana na minha ideologia crítica.
3) Meu conceito crítico a respeito da construção do conhecimento é formulado a partir da análise da história da evolução dos homos sapiens, no qual fica claro que o conhecimento de nossos ancestrais foram passados de geração para geração, influenciando o modo como os indivíduos interagem com o meio. Eu concordo e aceito a teoria piagetiniana a respeito da epistemologia genética, entretanto, procurei não tomar uma teoria como verdade absoluta, e sim, unir os possíveis meios de interação do desenvolvimento das aquisições humanas para chegar a uma totalidade de como os homens se relacionam com o meio. O conceito de inconsciente coletivos Junguiano se encaixa perfeitamente na minha proposta ideológica a respeito da crítica espistemológica genética de Piaget.