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di RAFAEL LOPES PIMP?O - mercoledì, 20 agosto 2008, 12:07
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Em toda e qualquer profissão que escolhamos, nos relacionamos com diferentes tipos de pessoas. Não importa o ambiente, a cidade ou país, sempre existirão pessoas dentro das organizações, todas elas diferentes em sua essência. O administrador, mais que qualquer outro profissional, deve ter a consciência que o capital humano é o pilar mestre de uma organização. Preocupado com a formação desse capital humano, comecei uma peregrinação pelas escolas de ensino fundamental e médio, públicas e privadas, levantando informações, fazendo entrevistas e conversando com alunos, procurando identificar aqueles que têm mais facilidade de relacionamento interpessoal e perfil empreendedor. Foi um choque tremendo notar que as escolas continuam não preparando os adolescentes para o mercado de trabalho, deixando essa responsabilidade para as universidades, ou por conta dos próprios adolescentes que partem em busca do primeiro emprego, totalmente despreparados e sem perspectiva nenhuma de objetivos a serem alcançados. Com base nisso, desenvolvi uma apresentação para estes jovens em fase de conclusão do ensino fundamental e médio, visando desenvolver nestes uma visão crítica das relações humanas no mercado de trabalho e a necessidade do desenvolvimento do empreendedorismo e do quociente emocional, para adaptarem-se às constantes mudanças desse ambiente. Quando fiz o primeiro questionamento sobre o que seria inteligência emocional, nem mesmo os professores souberam responder, fiquei temeroso pelo rendimento do trabalho. Mas afinal o que é a inteligência emocional? É a maneira pela qual a pessoa dirige a própria vida, relacionando-se bem com as outras pessoas, sejam elas difíceis ou fáceis de lidar, seja em ambiente social, familiar ou de trabalho; Também é a maneira como a pessoa resolve as situações de sua vida, de modo a conseguir os resultados que deseja, ou seja, é o equilíbrio saudável entre o físico e o psíquico, na sua forma mais prática. Existem inúmeros tipos de inteligência, e citarei alguns para informação: Inteligência Verbal-Lingüística; Inteligência Lógico-Matemática; Inteligência Visual-Espacial; Inteligência Rítmico-Musical; Inteligência Corporal-Sinestésica; Inteligência Interpessoal; Inteligência Intrapessoal; dentre outras. Todas elas podem ser desenvolvidas ao longo de nossa vida, e a inteligência emocional faz parte de nossa personalidade, e também pode ser desenvolvida e medida, através do quociente emocional (QE). Em outra época se usava testes de quociente de inteligência (QI) que mediam a capacidade de solucionar problemas lógicos e lidar com as mais diversas situações relacionadas com a inteligência lógico-matemática na escola e no ambiente de trabalho; hoje ainda se usam alguns testes, desenvolvidos a partir do teste de QI em processos de recrutamento e seleção de pessoal, e utilizando uma analogia, de acordo com Daniel Goleman, seria assim: o QI dá o emprego, mas somente o QE pode nos manter nele. Em 1996, nos Estados Unidos, Goleman supôs que a inteligência emocional regulava a maior parte das relações e experiências cotidianas e, diferentemente das aptidões acadêmicas, permitiria que as pessoas se saíssem bem em suas diversas atividades pessoais, sociais ou profissionais, e que ela pode ser desenvolvida tanto quanto qualquer uma das outras categorias.

Podemos desenvolver nossa inteligência emocional através de três passos simples:

a- Ampliando a autoconsciência,

b- Controlando as emoções, e

c- Aprendendo a se automotivar.

A autoconsciência é a capacidade que desenvolvemos de nos conhecer, de saber nossas capacidades e limites, baseada em nossos valores; ter um controle emocional é imprescindível para manter um bom relacionamento com as pessoas, caso contrário, estaremos entrando no universo da solidão, da exclusão social e das doenças físicas provocadas por elas; e automotivar-se, com base na fé - e não falo somente de religiosidade, mas de acreditar que existe algo muito maior que “eu”, que dita as leis da natureza humana; com base na família ou no grupo social ao qual pertenço, desde que não gere um conflito com meus valores; através de uma pessoa que me apóie, oriente e ajude a trilhar um caminho; e do meu ambiente, seja ele meu lar, meu trabalho, minha escola, que deve ser aconchegante, acolhedor e favorável ao meu desenvolvimento – iluminado, arejado e organizado. Evoluindo nestes três pontos, pode-se avançar em relação ao desenvolvimento da capacidade intelectual e da flexibilidade mental – dos estudos e do aprendizado, da determinação e da elaboração de metas e objetivos de longo prazo – especulando o que fazer após o ensino médio ou a universidade, e atingindo o equilíbrio emocional – controle sobre as emoções – de forma a estar em harmonia consigo e com as pessoas em geral. Para isso é muito importante saber que:

1- Cada um é um e tem seu próprio modo de ser, de interpretar os fatos e de armazenar suas experiências de vida. Ninguém é igual a ninguém, é possível imitar determinadas atitudes das pessoas, mas nunca vamos ser iguais a elas;

2- Aquilo que é bom para mim, pode não ser bom para o outro e, mesmo assim, posso perfeitamente manter um relacionamento produtivo e adequado, respeitando a vontade das outras pessoas, mesmo quando forem contrárias às minhas.

3- Saber validar o ponto de vista do outro, mesmo que seja totalmente diferente do meu.

4- Compreender que meu poder está no momento presente. Ontem não me pertence, já acabou, e amanhã, não sei o que será. Meu passado é inalterável, e o futuro incerto, mas o planejamento e as atitudes de hoje, refletem muito além do que posso esperar para o dia seguinte.

5- Aproveitar experiências passadas tirando das mesmas um aprendizado, quer tenham elas sido boas ou inadequadas. Devo usar como exemplo a natureza, que é sábia, e ensina a superar as dificuldades transformado-as em oportunidades. De um galho quebrado, surge um novo, mais forte.

6- É importante assumir a responsabilidade sobre aquilo que não deu certo, ou mesmo com relação àquilo que me incomodou. É uma atitude comum do ser humano jogar a responsabilidade de seus erros em outras pessoas, e quando não é possível, busca todas as formas de justificativas possíveis para não assumir essa responsabilidade. Um erro terrível! Também sou responsável pela maneira como as pessoas me tratam, pois permiti que me tratassem desta maneira.

7- Colocar-se no lugar da outra pessoa no relacionamento, é uma chave que abre muitas portas. Com isso passo a perceber como as pessoas me vêem realmente. É um risco que devo correr, pois nem sempre sou capaz de reconhecer minhas falhas de personalidade e caráter.

É muito importante saber que, e que fique bem claro, se eu guardar mágoa e ressentimento estarei abrindo um caminho e um campo fértil para a solidão e provocando o bloqueio de meu crescimento pessoal. Devo procurar ser amável, amigo, companheiro, compreensivo e feliz. Acima de tudo, ser humano, pois o que me diferencia dos animais é a minha capacidade de controlar meus sentimentos e emoções.

É o que me torna racional.

[ Modificato: martedì, 26 agosto 2008, 18:01 ]