Entrada del blog por EDUARDO MENDES
Por Marcella Petrere
Última sensação do mundo dos gadjets, o iPad surge como promessa de facilidade e prazer no acesso à informação e ao conhecimento. Livros se misturam a games; a internet refaz a forma de acessar um texto acadêmico; acelerômetro e touch screen permitem interagir de novas formas com o conteúdo. Seu lançamento traz novo alento à categoria dos aparelhos híbridos, que juntam características de diversos outros, como computador, videogame, smartphone e e-reader. Com o advento dos novos tablets, aponta-se também para um grande potencial educacional, que pode ser explorado tanto por seus usuários como pelos criadores de softwares.
Com uma tela de 9.7" multi-touch, o iPad é voltado principalmente para jogos, entretenimento e livros. Quase a totalidade dos mais de 150 mil aplicativos da AppStore - já usados no iPhone e iPod Touch, que possuem o mesmo sistema operacional - são compatíveis com o iPad, podendo ser executados no tamanho original ou expandidos para toda a tela (com perda de resolução). Desde o lançamento do aparelho, milhares de aplicativos já foram disponibilizados especialmente para ele: jogos de corrida e baseball, revistas em quadrinhos, jornais, episódios de seriados de TV, livros de receita, leitor de ebooks (iBook), controlador de ações na bolsa de valores e muitos outros, incluindo o software da Amazon que permite ler arquivos do Kindle. Na seção educativa, há dicionários, enciclopédias, livros multimídia, calculadora, mapas, telescópio para ver corpos celestes e até um esqueleto e um cérebro em 3D.
Surge um terreno fértil para os desenvolvedores de softwares. Apenas no primeiro dia de vendas da iPad App Store, estima-se que o público gastou cerca de US$ 400 mil em downloads. A californiana Kleiner Perkins Caufield & Byers (KPCB), que realiza o fundo de investimentos conhecido como iFund, lançou uma oferta pública de US$ 200 milhões para investimento em novos aplicativos para iPad.
Continue lendo esta reportagem no site do Instituto Claro. Clique aqui.
Melhor trecho da reportagem
O professor Sandro Massarani, do Dominantes, um curso preparatório para o vestibular que criou uma subdivisão especializada na produção de jogos educativos para os aparelhos Apple, diz que "A vantagem do uso de tablets e e-readers em relação aos livros e computadores comuns, é a portabilidade desses equipamentos. Em vez de uma mochila com mais de 10kg nas costas, o aluno leva apenas um aparelho. Eu vejo esses dispositivos entrando nas escolas, sim, mas ainda vai levar anos. Primeiro, eles terão de abaixar o preço, que ainda é muito alto no Brasil. Também não podemos esquecer que deve haver uma reciclagem na mentalidade dos professores e gestores de escola, que devem gradativamente deixar a mentalidade conservadora de lado e abraçar a tecnologia".