LUIZ ANTONIO LOPES

Desde o aparecimento da tecnologia informatizada muitos educadores tem se ocupado da tarefa de trazer os benefícios da tecnologia para a sala de aula. Apesar disto, a resistência à mudança, motivada em primeiro lugar pela falta de domínio e conhecimento destas tecnologias, em segundo pela falta de recursos e, ainda em terceiro por aspectos institucionais de diretrizes da educação, vimos postergado por mais de vinte anos a inserção da informática em sala de aula, algumas escolas até esboçam sua utilização mas ainda de modo incipiente, com exceção de algumas poucas escolas particulares que estão avançadas em termos tecnológicos.

Percebe-se que esta resistência não se restringe a sala de aula, porque nas organizações ocorre o mesmo, a tecnologia está a serviço apenas do controle rigoroso e quase perfeito do processo produtivo, servindo como indicador individualizado do processo produtivo, mas tem servido mais ao rigor das cobranças de resultados do que para benificiar o trabalhador, está servido de instrumento coercitivo e de controle on-line do comportamento dos empregados.

Temos que procurar a sincronia ótima entre a produtividade e a qualidade de vida no trabalho, o mesmo valendo para a sala de aula. A tecnologia tem de ser usada como benefício para o homem e facilitar tanto o aprendizado como sua aplicabilidade no trabalho.