- Professor: Nythamar H F De Oliveira Jr
Resultados da busca: 5412
Ementa: O que é a revelação? Como se dá o fenômeno da revelação? O que
significa dizer que acreditamos que Deus se revela --a alguém, na História de
Israel ou em Jesus Cristo? Como podemos, afinal, falar do Ser de Deus e de sua
revelação a seres humanos, cuja existência desafia categorias metafísicas
tradicionais? A Bíblia Hebraica (Tanakh) e a Bíblia da teologia cristã (AT e
NT) corroboram uma concepção de revelação divina inseparável dos atributos
pessoais de Deus e da correlação entre a pessoa humana, o mundo e o Outro,
paralela a uma correlação entre revelação, criação e redenção. Podemos
estabelecer, assim, uma interessante correlação hermenêutica entre revelação
bíblico-teológica e autocompreensão fenomenológico-existencial (de nós mesmos,
de nossas comunidades e de nossas tradições). Segundo a teologia
judaico-cristã, pode-se falar de uma revelação geral ou natural (por ex., a
criação, a lei natural e as leis da natureza) e de uma revelação especial ou
direta (por ex., a Lei Divina que Deus comunicou a Moisés, a Incarnação de
Jesus Cristo, a redenção e os mistérios da fé). Posições mais ou menos
ortodoxas do Judaísmo e do Cristianismo devem inevitavelmente lidar com o
problema da revelação em seus pressupostos (milagres, o sobrenatural, a
natureza divina) e suas implicações (historicidade, a recepção dos escritos
sagrados, articulação entre razão e fé). Neste
semestre, estudaremos recentes contribuições para as relações entre judaísmo e
cristianismo em termos filosófico-teológicos.
- Professor: Nythamar H F De Oliveira Jr
Através da leitura de textos selecionados de Baruch de Spinoza (Tractatus theologico-politicus, Compendium grammatices linguae Hebraeae), seremos introduzidos a uma teoria crítico-histórica da revelação. Neste seminário, além de reformular a estreita conexão entre o TTP e o Compêndio para apreender uma concepção iluminista da liberdade humana, da política e da teologia, exploraremos a crítica de Spinoza à teologia (cujo objetivo maior é a obediência) e sua afirmação de que a filosofia visa à liberdade e a compreender a verdade racional, tornando possível o verdadeiro conhecimento. Destarte, exploraremos em que sentido, como o professor Zev Harvey (Universidade Hebraica) colocou tão bem, “Spinoza teve uma atitude conflitante em relação à Bíblia, aos profetas e aos antigos israelitas, mas ele não não teve uma atitude conflituosa em relação à língua hebraica”, na medida em que ela nos permite pensar a complexa relação entre o ser humano, o mundo e Deus.
- Professor: Nythamar H F De Oliveira Jr
- Professor: Rafael Martins Fernandes
- Professor: Luiz Carlos Susin
- Professor: Luiz Carlos Susin
- Professor: Luiz Carlos Susin
- Professor: Luiz Carlos Susin
- Professor: Ricardo Araujo Barberena